Em cerimônia que a partir de agora marca a história do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, o professor emérito da FADITU, desembargador Dr. Newton De Lucca, tomou posse da sua presidência com um discurso contundente e inspirador.
A solenidade de posse aconteceu na tarde da sexta-feira, dia 17 de fevereiro, no plenário do Tribunal em São Paulo e passa a marcar a história do Judiciário pelo fato também do novo presidente ser oriundo do chamado “quinto constitucional da advocacia”. Em seu discurso, De Lucca enalteceu a classe e ressaltou que “fica definitivamente sepultado aquele odioso preconceito de que havia duas portas de entrada para o Tribunal, a da frente e a dos fundos”, afirmou.
Com a presença de autoridades dos poderes Executivo e Legislativo, além de membros da advocacia pública e representantes da advocacia privada e do Ministério Público, De Lucca lembrou em seu discurso ensinamentos de Rui Barbosa, Sêneca, Dante Alighieri, Olavo Bilac, entre outros, o que abrilhantou ainda mais a solenidade.
Entre os presentes à cerimônia estiveram a presidente do TRF-2, desembargadora Maria Helena Cisne, o vice-presidente do TRF-4, desembargador Élcio Pinheiro de Castro, a vice-prefeita da São Paulo, Alda Marco Antonio, o secretário de negócios jurídicos da Prefeitura, Cláudio Lembo, os conselheiros do CNJ Marcelo Nobre, Tourinho Neto, Bruno Dantas e Silvio Luís Ferreira da Rocha, o reitor da Universidade de São Paulo, João Grandino Rodas, o presidente do Cesa, Antônio Correia Meyer, o sócio fundador do escritório Pinheiro Neto Advogados, Celso Cintra Mori, o advogado e ex-presidente do TRF-3 Américo Lacombe, o desembargador aposentado Celio Benevides de Carvalho, a chefe da Procuradoria Regional da República na 3ª Região, Luiza Frischeisen, o vice-presidente da Fiesp, Elias Miguel Haddad, os deputados federais Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Jefferson Campos (PSD-SP), o deputado estadual Carlos Cezar (PSC-SP), o juiz militar Orlando Giraldi, o diretor do Foro da Seção Judiciária federal de São Paulo, juiz Carlos Loverra, o diretor do Foro da Seção Judiciária federal de Mato Grosso do Sul, juiz Pedro Pereira dos Santos, o presidente da Ajufesp, juiz Ricardo Nascimento, a procuradora da Fazenda Nacional Maria Cecília Leite Moreira, o presidente da AASP, Arystóbulo de Oliveira Freitas, o secretário-geral da OAB-SP, Braz Martins Neto, o ex-secretário da Reforma do Judiciário, o advogado Pierpaolo Bottini, o subprocurador de Justiça Francisco Stella Júnior, a promotora de Justiça Mariza Schiavo Tucunduva e a procuradora da República Anamara Osório Silva.
Vários foram os momentos contundentes de seu discurso. Num deles De Lucca criticou o governo, mais especificamente o INSS, que segundo ele apresenta “um excesso de demandas que travam a corte”. “Há uma transferência de responsabilidade do Poder Executivo para o Judiciário. O problema poderia ser corrigido de forma muito mais simples se a autarquia federal, o INSS, fosse um pouco mais estruturada para atender minimamente as pretensões dos segurados.”